Compostas majoritariamente por homens, as áreas técnicas e operacionais da maioria dos setores no país têm muito a ganhar com a força e a experiência feminina.
A Diretoria Técnica Operacional da Energimp já contava com mulheres em seu quadro de colaboradores. Mesmo assim, o número de profissionais era baixo e isso não refletia o jeito de ser da Energimp, que sustenta a diversidade e respeita as diferenças.
Por isso, o processo de recrutamento e seleção para o preenchimento de novas vagas ou de reposições tem tido o objetivo de encontrar mais profissionais femininas.
O resultado é que, agora, já chegaram mais duas colaboradoras para fortalecer ainda mais a área técnica da Energimp: Íris da Silva, Operadora de Centro de Controle que atua no COG (Centro de Operação da Geração), e Dayane Freire Fernandes, Coordenadora de Operações.
Acompanhe a seguir entrevista com as duas profissionais:
Entrevista | Íris da Silva, Operadora de Centro de Controle
Qual sua idade?
Íris: Tenho 32 anos
Fale sobre sua formação e trajetória profissional:
Íris: Sou Tecnóloga em Energias Renováveis, estou para cursar uma pós nesta área. Trabalhei na ENEL em vários setores, como finanças Capex e Opex (investimentos e despesas) e também em obras, o que me deu uma boa visão administrativa e operacional do negócio.
Por que escolheu esta área de atuação?
Íris: Eu era gerente financeira e tinha uma carreira consolidada na área, mas não estava satisfeita. Disse à minha mãe, na época, que queria mudar, que gostava da área de energias renováveis. E minha mãe me disse: Vá! Eu também tive a sorte de ter colegas de turma na faculdade que trabalhavam na área de eólica, eram operadores, e conversávamos muito sobre o trabalho deles. Me encantei, me apaixonei mesmo! Então me esforcei com este objetivo em primeiro lugar: trabalhar neste ramo. Gosto de tudo na área: do campo, da pré-operação, do tempo real e da pós-operação. Desejo aprender cada vez mais e me empenhar!
O que mais te atrai na área de energia?
Íris: É tudo muito grandioso na energia eólica, tudo de grande porte. Me atrai essa grande responsabilidade de não deixar parar, pois é muita energia que se deixa de gerar. É lindo ver tudo funcionando bem! Já tive a oportunidade de ir ao parque de Quixaba e fiquei maravilhada!
Como é atuar em área predominantemente masculina?
Íris: É desafiador desde a graduação. Sou a primeira mulher na turma, inclusive do ensino técnico em Eletrotécnica. É uma pressão grande, já senti na vida que homens podem se esquecer de alguma nomenclatura, mas mulher não, pois gera preconceito. Mas a gente conquista nosso espaço à medida que consegue desempenho nas atividades. Temos capacitação e conhecimento técnico, não acredito em limitações e barreiras, acredito na força e no trabalho. Podemos estar onde quisermos estar: lugar de mulher é onde ela quiser!
Como tem sido a parceria com os colegas na Energimp?
Íris: Fui muito bem recebida de braços abertos por todos, senti que aceitaram bem a ideia de ter uma mulher no monitoramento, tem sido desde já muito bacana!
Quais suas expectativas com a área e com a Energimp?
Íris: Eu cheguei agora, mas vejo um enorme crescimento, tanto meu na empresa quanto a companhia como um todo. Espero agregar e crescer junto, me esforçando só posso esperar coisa boa!
O que diria para quem quer entrar na área?
Íris: Diria que tudo é possível quando se tem claramente objetivos. Trabalhe, não se deixe abater pelas dificuldades deste ramo específico, quando a gente estuda e se dedica a oportunidade chega. A Energimp me acolheu, me senti em casa, muito bem recebida. Ninguém deve desistir, a hora de cada um vai chegar.
Entrevista | Dayane Freire Fernandes, Coordenadora de Operações
Qual sua idade?
Dayane: 30 anos
Qual a sua formação?
Dayane: Sou Engenheira Eletricista e possuo MBA em Administração de Negócios do Setor Elétrico
Como foi sua carreira até chegar na Energimp?
Dayane: Fui operadora de usina e subestação (primeiro emprego na área, na Promel), depois fui trabalhar como operadora de COS (Enex), nesta mesma empresa trabalhei também na Pré-Operação e por último com Planejamento de Manutenção, na Statkraft.
Por que escolheu esta área?
Dayane: Não foi bem uma escolha, fiz curso técnico em eletrotécnica, porque tinha na minha cidade e as coisas foram dando certo e convergindo para esta área, onde depois decidi que era isso o que queria fazer.
O que mais te atrai na área de energia?
Dayane: O Sistema Interligado Nacional Brasileiro de profissionais. Como as pessoas se conhecem, trocam experiências e aprendizado, formando esse grande Setor Elétrico Brasileiro.
Como é atuar em área predominantemente masculina?
Dayane: É extremamente desafiador, mas também estimulante. Podemos mostrar o quanto somos e podemos ser competentes, igualmente aos homens. Acredito que nos últimos anos, temos crescido muito nesse aspecto.
Como é a parceria com colegas?
Dayane: Muito satisfatório trabalhar com uma equipe parceira, acredito que seja um fator essencial para o desenvolvimento e crescimento da equipe.
Quais suas expectativas com a área e com a Energimp?
Dayane: Escolhi a Energimp buscando me aperfeiçoar pessoal e profissionalmente, adquirir novos conhecimentos e ajudar a contribuir para que possamos ser uma empresa referência no Setor Elétrico Brasileiro.
O que diria para quem quer entrar na área?
Dayane: A transparência e ética são valores fundamentais para o setor elétrico. Como comentei, acredito que o setor é interligado também via profissionais, em que sempre temos referências. Além de ser uma área muito desafiadora e gratificante.