O Código de Conduta Ética é um material que determina as normas e comportamentos que guiam os colaboradores de uma empresa no exercício diário de seu trabalho junto aos diversos públicos com os quais se relacionam.
A Energimp já possui uma versão deste material, que está sendo revisto para melhor se adaptar ao atual momento da empresa e será relançado em breve. O objetivo é promover uma conduta de integridade e transparência ética entre conselheiros, diretores, colaboradores fornecedores e demais partes interessadas.
Ao receber o novo código, leia com atenção e coloque em prática os comportamentos recomendados.
Para retomar a disponibilidade de geração de energia dos aerogeradores da Energimp, têm sido tomadas várias iniciativas, como troca de geradores WPE para Goldwind, manutenção de pás eólicas, e ações de retrofit (modernização) das máquinas, como aconteceu no Complexo de Bom Jardim da Serra.
Dos 62 geradores de lá, 56 precisaram ser trocados para Goldwind. Do restante, o aerogerador BJS09 demandou um trabalho importante de retrofit para voltar a funcionar, pois parou ainda no primeiro semestre do ano passado devido a problemas na fundação.
“Foi necessário desmontar a torre, nivelar e realizar o reforço estrutural na fundação. Depois, foi feita a montagem mecânica e elétrica completa da torre e o comissionamento da turbina”, explica Jonas Zanelato Minato, Coordenador de Operações do Complexo.
Com a recuperação da BJS09, o Complexo Eólico de Bom Jardim da Serra passou a trabalhar com a disponibilidade total de geração de seus aerogeradores e, assim, atender da melhor maneira os contratos firmados.
Durante todo o segundo semestre de 2020, a Energimp realizou a ação humanitária de distribuição de cestas básicas para famílias das comunidades circunvizinhas aos parques no Ceará, de maneira a suprir, de alguma forma, seus impactos financeiros ocasionados pela pandemia do Covid-19.
Foram distribuídas no total 668 cestas básicas de julho a dezembro, atendendo a 176 famílias. Considerando que a pandemia ainda não está sob controle, a Energimp permanecerá contribuindo com as famílias durante os próximos meses.
A quinta edição da Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho e Meio Ambiente (SIPATMA) da Energimp aconteceu entre 23 e 27 de novembro.
Esta edição foi diferente, pois teve que ser online para evitar deslocamentos e aglomerações e prevenir contaminações pelo Coronavírus. Mesmo assim, a participação foi ativa e, os temas, bastante debatidos. Antes e durante a semana, todos receberam curiosidades e informações sobre os temas via comunicados.
Para reforçar a conscientização ambiental, os colaboradores receberam como brindes sacolas reutilizáveis para compras em supermercados e copos produzidos em fibra de côco, de maneira a contribuir com a redução de plástico no meio ambiente.
Nas palestras, especialistas da Unimed falaram sobre ISTs – Infecções Sexualmente Transmissíveis, sobre Alcoolismo e Tabagismo e, atendendo a pedidos, realizaram uma palestra extra sobre Covid-19. A Laborlife falou sobre o tema central da SIPATMA: Segurança do trabalho, saúde e meio ambiente em tempos de pandemia, além de saúde mental, sanitização e higienização de meio ambiente. Também foi realizada palestra sobre poluição ambiental e os impactos na saúde pela Ambiens Consultoria Ambiental.
Testes de rápidos de Covid-19 também foram aplicados ao longo da semana. Lembre-se: todos devem continuar se prevenindo. Os cuidados que aprendemos neste ano devem ser levados para sempre!
Planejar o que vai ser feito e o quanto vai ser gasto. Esta foi a tarefa dada a cada área da empresa, para desenhar o orçamento geral para os próximos três anos (2021-2023). “Demos um template para cada gestor complementar com aquilo que pretende realizar de projetos nos próximos anos e a estimativa de custos.”, explica Leandro Monteiro, Diretor Administrativo e Financeiro.
Um grande avanço será a inserção desta projeção no sistema SAP, medida que trará mais visibilidade para quem fará a gestão orçamentária e a área Financeira. Com o orçamento no SAP, não será possível ultrapassar o valor planejado pois o sistema travará. “Porém, sabemos que acontecem imprevistos e teremos como remanejar o orçamento.”, conta Leandro.
Mas cada área deve trabalhar para ter esta visibilidade e controlar seus gastos de acordo com o que foi planejado. “Economizar nos projetos, ser responsável por encontrar alternativas, utilizar os recursos da companhia em atividades prioritárias, fazer uma boa gestão de fornecedores, todas essas ações devem ser executadas com austeridade, como se fosse o próprio orçamento pessoal”, complementa o Diretor.
Este novo formato de projeção financeira promete proporcionar a todos mais consciência de que o trabalho de cada um impacta na companhia como um todo. “Está tudo relacionado a retomar a confiança dos acionistas e parceiros, a credibilidade e a reputação da companhia.”, finaliza Leandro.
Há alguns meses a Energimp contratou a IDEE, consultoria com foco em soluções em gestão empresarial, com o objetivo de redesenhar processos e propor as melhores ferramentas de trabalho e, assim, valorizar as competências de cada colaborador.
Após a consultoria mapear e conhecer melhor os processos, ficou evidente que era necessário trazer mais automação e tecnologia para as atividades.
Dentre as soluções propostas pela IDEE, está a automatização do fluxo de caixa que, atualmente, leva quase dois dias para ficar pronto. O projeto já se iniciou e está na fase final de validação. Concluído o trabalho, a Energimp gerará seu fluxo de caixa consolidado em menos de 20 minutos.
O próximo item a ser trabalhado já nas primeiras semanas de 2021 é a conciliação bancária, que é essencial para que se tenha uma visão confiável dos números da companhia.
Outros projetos também começaram: automação da folha de pagamento, importação e tratamento tributário das notas fiscais.
A automatização da folha de pagamentos visa eliminar o uso de papel e as atividades manuais que tomam duas semanas de trabalho da área de Recursos Humanos. Isso proporcionará mais tempo para atividades estratégicas do departamento, como a gestão de talentos, o desenvolvimento de equipes.
Esses são apenas os primeiros de muitos outros projetos que virão pela frente. O objetivo é bem claro: eliminar o trabalho manual e liberar tempo e energia para a análise e proposição de ideias.
Acompanhe nesta edição entrevista feita com o Diretor Administrativo e Financeiro – CFO da Energimp, Leandro Monteiro:
Qual sua trajetória profissional até chegar à Energimp?
Leandro: Sou graduado em Economia, tenho MBA executivo e formação em CFO. Estive à frente na gestão financeira das empresas Enel e Light, dirigi a área de tesouraria da Brookfield Energia Renovável e atuei como CFO nas empresas China Communications Construction e Prodiel.
Qual seu principal desafio na Energimp?
Leandro: Fazer a companhia ter valor novamente. E não somente valor financeiro para os acionistas, mas também para os colaboradores, tornando a Energimp um excelente lugar para se trabalhar e com certeza para todas as comunidades que, direta ou indiretamente, são beneficiadas pela operação da companhia.
Como os colaboradores em geral podem te ajudar a atingir esse(s) objetivo(s)?
Leandro: Nesse caso, a ajuda é – e tem que ser – mútua. Sem o entrosamento dos times entre si e com seus gestores não há como darem certo os planos que existem e já estão sendo implantados na Energimp. Mais do que ter objetivos individuais, meu papel é o de transmitir aos colaboradores os rumos da Energimp, proporcionando a cada um e a todos o melhor ambiente de trabalho, as melhores instalações e os melhores sistemas e processos que estiverem ao nosso alcance. As mudanças em curso são parte de um processo irreversível de amadurecimento, profissionalização e excelência. Todos nós, colaboradores da Energimp, ajudaremos a companhia se cultivarmos uma postura questionadora, inquieta e crítica em relação a tudo o que estiver ao nosso redor ou, de alguma forma, impactar negativamente o nosso trabalho.
Como você vê a Energimp em cinco anos?
Leandro: A melhor empresa para se trabalhar no Brasil.
Que mensagem motivacional você daria para os colaboradores?
Leandro: Esqueçam o passado, olhem para frente! O melhor da Energimp e de cada um de nós ainda está por vir!
Compostas majoritariamente por homens, as áreas técnicas e operacionais da maioria dos setores no país têm muito a ganhar com a força e a experiência feminina.
A Diretoria Técnica Operacional da Energimp já contava com mulheres em seu quadro de colaboradores. Mesmo assim, o número de profissionais era baixo e isso não refletia o jeito de ser da Energimp, que sustenta a diversidade e respeita as diferenças.
Por isso, o processo de recrutamento e seleção para o preenchimento de novas vagas ou de reposições tem tido o objetivo de encontrar mais profissionais femininas.
O resultado é que, agora, já chegaram mais duas colaboradoras para fortalecer ainda mais a área técnica da Energimp: Íris da Silva, Operadora de Centro de Controle que atua no COG (Centro de Operação da Geração), e Dayane Freire Fernandes, Coordenadora de Operações.
Acompanhe a seguir entrevista com as duas profissionais:
Entrevista | Íris da Silva, Operadora de Centro de Controle
Qual sua idade?
Íris: Tenho 32 anos
Fale sobre sua formação e trajetória profissional:
Íris: Sou Tecnóloga em Energias Renováveis, estou para cursar uma pós nesta área. Trabalhei na ENEL em vários setores, como finanças Capex e Opex (investimentos e despesas) e também em obras, o que me deu uma boa visão administrativa e operacional do negócio.
Por que escolheu esta área de atuação?
Íris: Eu era gerente financeira e tinha uma carreira consolidada na área, mas não estava satisfeita. Disse à minha mãe, na época, que queria mudar, que gostava da área de energias renováveis. E minha mãe me disse: Vá! Eu também tive a sorte de ter colegas de turma na faculdade que trabalhavam na área de eólica, eram operadores, e conversávamos muito sobre o trabalho deles. Me encantei, me apaixonei mesmo! Então me esforcei com este objetivo em primeiro lugar: trabalhar neste ramo. Gosto de tudo na área: do campo, da pré-operação, do tempo real e da pós-operação. Desejo aprender cada vez mais e me empenhar!
O que mais te atrai na área de energia?
Íris: É tudo muito grandioso na energia eólica, tudo de grande porte. Me atrai essa grande responsabilidade de não deixar parar, pois é muita energia que se deixa de gerar. É lindo ver tudo funcionando bem! Já tive a oportunidade de ir ao parque de Quixaba e fiquei maravilhada!
Como é atuar em área predominantemente masculina?
Íris: É desafiador desde a graduação. Sou a primeira mulher na turma, inclusive do ensino técnico em Eletrotécnica. É uma pressão grande, já senti na vida que homens podem se esquecer de alguma nomenclatura, mas mulher não, pois gera preconceito. Mas a gente conquista nosso espaço à medida que consegue desempenho nas atividades. Temos capacitação e conhecimento técnico, não acredito em limitações e barreiras, acredito na força e no trabalho. Podemos estar onde quisermos estar: lugar de mulher é onde ela quiser!
Como tem sido a parceria com os colegas na Energimp?
Íris: Fui muito bem recebida de braços abertos por todos, senti que aceitaram bem a ideia de ter uma mulher no monitoramento, tem sido desde já muito bacana!
Quais suas expectativas com a área e com a Energimp?
Íris: Eu cheguei agora, mas vejo um enorme crescimento, tanto meu na empresa quanto a companhia como um todo. Espero agregar e crescer junto, me esforçando só posso esperar coisa boa!
O que diria para quem quer entrar na área?
Íris: Diria que tudo é possível quando se tem claramente objetivos. Trabalhe, não se deixe abater pelas dificuldades deste ramo específico, quando a gente estuda e se dedica a oportunidade chega. A Energimp me acolheu, me senti em casa, muito bem recebida. Ninguém deve desistir, a hora de cada um vai chegar.
Entrevista | Dayane Freire Fernandes, Coordenadora de Operações
Qual sua idade?
Dayane: 30 anos
Qual a sua formação?
Dayane: Sou Engenheira Eletricista e possuo MBA em Administração de Negócios do Setor Elétrico
Como foi sua carreira até chegar na Energimp?
Dayane: Fui operadora de usina e subestação (primeiro emprego na área, na Promel), depois fui trabalhar como operadora de COS (Enex), nesta mesma empresa trabalhei também na Pré-Operação e por último com Planejamento de Manutenção, na Statkraft.
Por que escolheu esta área?
Dayane: Não foi bem uma escolha, fiz curso técnico em eletrotécnica, porque tinha na minha cidade e as coisas foram dando certo e convergindo para esta área, onde depois decidi que era isso o que queria fazer.
O que mais te atrai na área de energia?
Dayane: O Sistema Interligado Nacional Brasileiro de profissionais. Como as pessoas se conhecem, trocam experiências e aprendizado, formando esse grande Setor Elétrico Brasileiro.
Como é atuar em área predominantemente masculina?
Dayane: É extremamente desafiador, mas também estimulante. Podemos mostrar o quanto somos e podemos ser competentes, igualmente aos homens. Acredito que nos últimos anos, temos crescido muito nesse aspecto.
Como é a parceria com colegas?
Dayane: Muito satisfatório trabalhar com uma equipe parceira, acredito que seja um fator essencial para o desenvolvimento e crescimento da equipe.
Quais suas expectativas com a área e com a Energimp?
Dayane: Escolhi a Energimp buscando me aperfeiçoar pessoal e profissionalmente, adquirir novos conhecimentos e ajudar a contribuir para que possamos ser uma empresa referência no Setor Elétrico Brasileiro.
O que diria para quem quer entrar na área?
Dayane: A transparência e ética são valores fundamentais para o setor elétrico. Como comentei, acredito que o setor é interligado também via profissionais, em que sempre temos referências. Além de ser uma área muito desafiadora e gratificante.
A Energimp evoluiu. Para este crescimento, toda a trajetória até aqui foi vencedora. A empresa nasceu em 2000. Foi criada pela fabricante de aerogeradores argentina IMPSA. Por meio de sua subsidiária, WPE, a IMPSA controlaria a Energimp e forneceria aerogeradores para os seus projetos, gerando o impulso inicial para a fábrica dos argentinos em Pernambuco no contexto do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – PROINFA.
Em 2010, 363,3 MW vendidos no PROINFA, distribuídos por complexos em SC e CE, entraram em operação. Ao mesmo tempo, o FI-FGTS adquiriu uma participação minoritária de 45% da Energimp. Mais 220 MW adicionais, vendidos em leilões de energia de reserva, seguiam em desenvolvimento no estado do Ceará.
Em 2014, a WPE entrou em recuperação judicial, encerrando suas atividades locais de fabricação e manutenção de aerogeradores, assim como de fornecimento de peças sobressalentes. A Energimp foi afetada diretamente, à medida que seus geradores começaram a apresentar defeitos, já sem nenhum apoio do fabricante.
Os complexos da Energimp chegaram a ter 85% de suas máquinas paradas, com efeito danoso na receita da empresa. Os 220MW adicionais em construção ficaram pelo caminho e geraram um desafio adicional para a empresa. Penalidades foram aplicadas pelos órgãos reguladores, por conta da não finalização dos parques.
Em 2016, a Energimp iniciou a renegociação de sua dívida com a Caixa Econômica Federal, com o intuito de reparar ou trocar todos os seus aerogeradores. Em 2018, com o apoio da CEF e já com o FI-FGTS como controlador, por meio de um acordo de acionistas, a geradora assinou um contrato de compra de 242 novos aerogeradores da fabricante chinesa Goldwind International.
A opção pela compra de novas máquinas deveu-se à similaridade dos projetos técnicos entre IMPSA e Goldwind, ambos de origem alemã. Entre 2018 e 2020, de maneira inédita no brasil e no mundo, 193 aerogeradores foram trocados nos complexos de Santa Catarina e Ceará, sem nenhum incidente operacional, e os 49 aerogeradores restantes serão trocados até 2023.
O Novo Momento Operacional da Empresa
Os acionistas optaram por uma troca de liderança em 2020. Além das substituições de Diretor Geral (CEO) e Diretor Administrativo-Financeiro (CFO), a Energimp criou uma terceira posição executiva, a de Diretor Técnico Operacional (COO – Chief Operating Officer).
A partir de metas operacionais traçadas e a implementação já encaminhada, o horizonte tático está delineado. Com o apoio uníssono dos acionistas, conselho de administração e Caixa Econômica Federal, a Energimp começará a traçar planos estratégicos para voltar a crescer a partir de 2021.
Nova identidade e jeito de ser da Empresa
A Energimp nunca teve identidade ou espaço físico próprio, e diversos de seus processos administrativos sempre estiveram ligados à empresa-mãe.
Com base em entrevistas com colaboradores e a filosofia de liderança trazida pela nova gestão, Missão e Jeito de Ser foram delineados, a marca da empresa foi repaginada e um novo escritório administrativo está sendo montado em Fortaleza, com inauguração esperada para o início de 2021.
A Missão da empresa foi desenhada para ser tangível e conectada ao dia a dia de seus colaboradores e demais stakeholders:
Gerar resultados sustentáveis para nossos acionistas e desenvolvimento para a nossa gente
Gerar energia com responsabilidade ambiental
Gerar bem estar social para as nossas comunidades e desenvolver parcerias com nossos fornecedores
O Jeito de Ser da empresa busca incorporar a filosofia de gestão trazida pelo novo time de liderança às expectativas dos colaboradores:
Somos protagonistas, gestores do negócio e comprometidos com resultados
Somos descomplicados e interessados em aprender
Somos diversos e respeitamos nossas diferenças
O Futuro da Energimp
A partir de metas operacionais traçadas e a implementação já encaminhada, a empresa se esforça em paralelo para enfrentar os desafios causados pela não construção dos parques de Ceará II e IV.
Mas o horizonte tático está delineado. Com o apoio uníssono dos acionistas, conselho de administração e Caixa Econômica Federal, a Energimp começará a traçar planos estratégicos para voltar a crescer ainda mais, a partir de 2021.